Tuesday, February 27, 2007
Wednesday, February 7, 2007
Agradecimento a Ana Saldanha
Ana Saldanha - A Invicta
Por muito que me custe tenho de confessar que sou uma devoradora crónica de livros. Já faz muito tempo que prevalece em mim o gosto pela leitura de um aprazível livro. Esse gosto tem sido reforçado pela leitura contínua das obras – primas incontestáveis desta que considero a mãe da literatura infanto – juvenil.
Já faz uns aninhos que, um dia, na biblioteca me apercebi de que, na estante, um livro me cativava. Resisto a tudo menos à tentação. É óbvio que, nessa altura, o que focava a minha atenção era o conteúdo gráfico da capa do mesmo. Talvez por estar relacionado com o meu dia – a – dia. «Cinco tempos, quatro intervalos» foi o primeiro livro de Ana Saldanha que li. Desde então não consigo viver sem uma boa dose dos ensinamentos contidos nas singelas páginas que compõem aquilo a que docilmente chamo de amigo. Dizem «Não há amor como o primeiro» e, apesar da afirmação ser verdadeira, quero realçá-la, «nem como o último». Apaixonei-me por cada vocábulo, cada página, cada livro, que primorosamente esta escritora elaborou. Cada um dos seus livros tem um ensinamento, uma vivência. Atrevo-me a afirmar que cada livro é o espelho de cada adolescente. Retrata os seus dramas, as suas alegrias, as suas trivialidades, é uma espécie de diário, que porventura alguns de nós não tivemos coragem de escrever.
O que mais me intriga é o facto de alguém adulto conseguir interiorizar-se completamente naquele mundo que todos consideram complexo. Por vezes, suscita em mim uma dúvida: «Será que Ana Saldanha é uma adolescente?» Mas depois volto a capa do livro e reparo que, na sua biografia, os dados respondem à minha dúvida. Porém tenho a certeza que, nesta notável escritora, prepondera uma adolescente que se patenteará em cada obra. A nossa idade somos nós que a fazemos. No que me concerne, se todos os escritores simplificassem e retratassem a adolescência e os seus contratempos num conjunto de páginas, esta fase, deixaria de ser uma incógnita quer para os pais, educadores ou para os próprios adolescentes.
Seria necessária uma infinidade de linhas para mostrar a minha admiração e a de outros tantos fãs para congratular Ana Saldanha.
Desde já exijo que esta escritora jamais deixe de expressar o seu talento e, mesmo que o faça, prevalecerão gravadas na minha memória muitas das suas preciosidades.
Quero, em gesto de gratidão, dizer que foi graças aos seus livros, que no fundo são mais que meros conjuntos de páginas, que consegui compreender melhor, a fase «aterrorizante» que é a adolescência. O talento incontestável desta insigne escritora incrementa em mim o prazer da leitura, pois os seus livros estão em constante metamorfose.
É com enorme prazer que aqui deixo o meu sincero agradecimento por escrever tão intensamente…
Com enorme apreço, da fã nº 1:
Susana Araújo
(aluna do 9º B da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Rates)
Por muito que me custe tenho de confessar que sou uma devoradora crónica de livros. Já faz muito tempo que prevalece em mim o gosto pela leitura de um aprazível livro. Esse gosto tem sido reforçado pela leitura contínua das obras – primas incontestáveis desta que considero a mãe da literatura infanto – juvenil.
Já faz uns aninhos que, um dia, na biblioteca me apercebi de que, na estante, um livro me cativava. Resisto a tudo menos à tentação. É óbvio que, nessa altura, o que focava a minha atenção era o conteúdo gráfico da capa do mesmo. Talvez por estar relacionado com o meu dia – a – dia. «Cinco tempos, quatro intervalos» foi o primeiro livro de Ana Saldanha que li. Desde então não consigo viver sem uma boa dose dos ensinamentos contidos nas singelas páginas que compõem aquilo a que docilmente chamo de amigo. Dizem «Não há amor como o primeiro» e, apesar da afirmação ser verdadeira, quero realçá-la, «nem como o último». Apaixonei-me por cada vocábulo, cada página, cada livro, que primorosamente esta escritora elaborou. Cada um dos seus livros tem um ensinamento, uma vivência. Atrevo-me a afirmar que cada livro é o espelho de cada adolescente. Retrata os seus dramas, as suas alegrias, as suas trivialidades, é uma espécie de diário, que porventura alguns de nós não tivemos coragem de escrever.
O que mais me intriga é o facto de alguém adulto conseguir interiorizar-se completamente naquele mundo que todos consideram complexo. Por vezes, suscita em mim uma dúvida: «Será que Ana Saldanha é uma adolescente?» Mas depois volto a capa do livro e reparo que, na sua biografia, os dados respondem à minha dúvida. Porém tenho a certeza que, nesta notável escritora, prepondera uma adolescente que se patenteará em cada obra. A nossa idade somos nós que a fazemos. No que me concerne, se todos os escritores simplificassem e retratassem a adolescência e os seus contratempos num conjunto de páginas, esta fase, deixaria de ser uma incógnita quer para os pais, educadores ou para os próprios adolescentes.
Seria necessária uma infinidade de linhas para mostrar a minha admiração e a de outros tantos fãs para congratular Ana Saldanha.
Desde já exijo que esta escritora jamais deixe de expressar o seu talento e, mesmo que o faça, prevalecerão gravadas na minha memória muitas das suas preciosidades.
Quero, em gesto de gratidão, dizer que foi graças aos seus livros, que no fundo são mais que meros conjuntos de páginas, que consegui compreender melhor, a fase «aterrorizante» que é a adolescência. O talento incontestável desta insigne escritora incrementa em mim o prazer da leitura, pois os seus livros estão em constante metamorfose.
É com enorme prazer que aqui deixo o meu sincero agradecimento por escrever tão intensamente…
Com enorme apreço, da fã nº 1:
Susana Araújo
(aluna do 9º B da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Rates)
Retratos de Escritores - 7º G
Ana Saldanha por Ana Luísa Fonte, Daniela Sofia Carneiro, Cândida Maria Gomes, Natália Maria Gonçalves e Célia Alexandra Santos
Ana Saldanha por Carlos Ferreira, Christopher Oliveira, José Ricardo Ferreira, Pedro Mariz, Ricardo Costa,Tiago José Araújo e Tiago Manuel Macedo
Maria do Rosário Pedreira por Cátia Moreira, Célia Marisa Araújo, Fátima Silva, Rosália Ferreira
Alberto Serra por Carlos Ferreira, Célia Alexandra Santos, Tiago Manuel Macedo
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